domingo, 22 de novembro de 2009

Dia de passageiro





Dia de passageiro. Saiu de casa: chaves na mão, mochila nas costas, fones de ouvido... em seu devido lugar. Andando, cinco minutos o separavam do terminal de ônibus. Lá chegando, sobe as passarelas que lhe dão acesso – não há outro jeito de entrar, a não ser atravessando a rua e pulando o muro-grade sem que alguém note, como, aliás, muitos o fazem. Mas ele não faz isso, não entende que seja justo... na verdade mesmo, não acha que seria capaz de pular. Cairia.